por
Paula Zogbi
7 min.
-
Publicado em
31/12/2023
O ano de 2023 foi marcado pelo combate à inflação com políticas monetárias restritivas nas principais economias do mundo. Em particular, a alta da inflação em conjunto com a resiliência apresentada pelo mercado de trabalho nos EUA fez a expressão higher for longer ganhar fama. Para trazer a inflação para a meta de 2% ao ano teríamos que conviver com juros altos por tempo indeterminado. Neste contexto, a expectativa para a maioria de economistas e analistas de mercado foi uma só: teríamos uma recessão global.
Entretanto, a recessão não veio. O que vimos foi um processo de ajuste gradual tanto na inflação quanto na atividade econômica e outra expressão passou a caracterizar o cenário base para muitos: soft landing. O pouso suave da desinflação sem recessão seria a marca do ano que inicia. Um clima de otimismo tem dominado as análises. Mas por que as projeções pessimistas para 2023 não se materializaram?
Embora ninguém saiba ao certo, as justificativas tendem a apontar para mudanças no funcionamento da economia geradas principalmente pela pandemia do novo Coronavírus. De um lado, cadeias produtivas se reorganizaram expandindo a oferta de bens e serviços. De outro, os mercados de trabalho passaram a ser mais flexíveis com a adoção de sistemas remotos (ou híbridos). Uma outra possibilidade, seriam os efeitos causados pelos enormes estímulos fiscais na forma de diversos auxílios implantados durante a pandemia. Finalmente, alguns acreditam em transformações decorrentes da adoção de novas tecnologias.
Será que desta vez acertaremos? Se 2024 for uma continuidade do ano que se encerrou, temos boas chances de inaugurar um novo ciclo com queda de juros e retomada de investimentos em diversos setores de atividade. Entretanto, existem riscos importantes já mapeados.
Primeiramente, temos a ameaça das chamadas defasagens da política monetária. Ou seja: existe uma possibilidade de os juros altos estarem apenas demorando para fazer efeito e uma hora a recessão virá. Em segundo lugar, existem problemas fiscais se avolumando em diversos países. Aqui temos duas questões a ponderar: aumento de gastos públicos e a percepção de que a trajetória das dívidas sairá de controle pode dificultar a queda nos juros. No entanto, um eventual aperto fiscal poderá inibir a atividade econômica no curto prazo. Outro risco importante vem da China. Não sabemos o quanto a segunda maior economia do planeta irá desacelerar. Finalmente, existem riscos de fora do sistema econômico. A possibilidade dos conflitos na Ucrânia e Oriente Médio terem maiores efeitos econômicos não pode ser descartada e as consequências das mudanças climáticas também não.
Em resumo, entramos em 2024 embalados por ótimos (e surpreendentes) resultados gerados no ano passado e o otimismo tem bons fundamentos. Mas os riscos no radar não são pequenos. A proverbial cautela deve ser mantida.
O ETF Renda Fixa da Nomad tem o intuito de preservação do patrimônio com menor grau de risco. O ETF selecionado pelos especialistas de investimentos da Nomad é o ETF da BlackRock SGOV - iShares 0-3 Month Treasury Bond ETF. Esse ativo investe em títulos de renda fixa de curto prazo emitidos pelo governo federal dos EUA. O rendimento anual até o vencimento dos ativos que compõem o ETF é de 5,14% ao ano, em dólar.
Os investidores podem aproveitar os juros altos nos EUA e obter uma renda passiva. Os principais benefícios do fundo são: uma renda periódica através da distribuição de dividendos, mensalmente, diversificação da carteira de investimento com ativos defensivos e liquidez diária
Veja abaixo o histórico de performance do ETF Renda Fixa
As rentabilidades demonstradas no gráfico acima são brutas de taxas e impostos e são compostas por uma conta representativa dos retornos obtidos pelos nossos clientes. A performance passada não é garantia de resultado futuro e, de fato, a volatilidade significa que os retornos em qualquer período podem ser muito superiores ou inferiores aos de um período anterior. Alguns clientes podem ter resultados de investimento materialmente diferentes daqueles que podemos indicar por nossas ferramentas deinvestimento. Os investimentos na Nomad podem perder valor. Resultados individuais de cada cliente podem variar dependendo do período em que o investimento foi feito e de resgates efetuados ao longo do tempo. A alocação aqui demonstrada reflete a alocação alvo das carteiras, com a composição e respectivas rentabilidades, podendo variar de acordo com cada cliente. Retornos aqui demonstrados não devem ser considerados como indicativos da capacidade do consultor. Investimentos denominados em uma moeda que não seja a moeda do investidor podem sofrer impactos relacionados a mudanças nas taxas de câmbio, podendo ter um efeito adverso no valor, preço ou receita derivada do investimento.
Resultados individuais de cada cliente podem variar dependendo do período em que o investimento foi feito e de resgates efetuados ao longo do tempo. A alocação aqui demonstrada reflete a alocação alvo das carteiras, com a composição e respectivas rentabilidades, podendo variar de acordo com cada cliente.
Para clientes conservadores, moderados ou agressivos, a proposta de valor dos fundos selecionados Nomad é ser um investimento internacional completo para cada perfil.
Os fundos selecionados Nomad trazem carteiras diversificadas para cada perfil de investidor, com diferentes níveis de risco e potencial de retorno. Nossos especialistas analisaram e escolheram fundos aclamados pela indústria e geridos pela maior gestora do mundo, a Blackrock.
Vale lembrar: a Nomad não recebe qualquer remuneração ou vantagem, seja direta ou indireta, pela Blackrock. A escolha pelos fundos da gestora é baseada no melhor interesse do cliente, sem conflitos de interesse com a BlackRock.
Veja abaixo a composição dos Fundos Selecionados.
Assim, além de não precisar acompanhar cada passo do mercado para administrar seus ativos, você ainda tem a certeza de contar com um fundo de investimentos constantemente balanceado pela BlackRock e focado na obtenção dos melhores resultados com os menores riscos.
Veja abaixo o histórico de performance dos fundos selecionados Nomad para cada perfil de investidor.
Retorno Total
As rentabilidades demonstradas no gráfico acima são brutas de taxas e impostos e são compostas por uma conta representativa dos retornos obtidos pelos nossos clientes. A performance passada não é garantia de resultado futuro e, de fato, a volatilidade significa que os retornos em qualquer período podem ser muito superiores ou inferiores aos de um período anterior. Alguns clientes podem ter resultados de investimento materialmente diferentes daqueles que podemos indicar por nossas ferramentas de investimento. Os investimentos na Nomad podem perder valor. Resultados individuais de cada cliente podem variar dependendo do período em que o investimento foi feito e de resgates efetuados ao longo do tempo. A alocação aqui demonstrada reflete a alocação alvo das carteiras, com a composição e respectivas rentabilidades, podendo variar de acordo com cada cliente. Retornos aqui demonstrados não devem ser considerados como indicativos da capacidade do consultor. Investimentos denominados em uma moeda que não seja a moeda do investidor podem sofrer impactos relacionados a mudanças nas taxas de câmbio, podendo ter um efeito adverso no valor, preço ou receita derivada do investimento.
Resultados individuais de cada cliente podem variar dependendo do período em que o investimento foi feito e de resgates efetuados ao longo do tempo. A alocação aqui demonstrada reflete a alocação alvo das carteiras, com a composição e respectivas rentabilidades, podendo variar de acordo com cada cliente.
A estratégia cuidadosamente selecionada para nossa carteira de dividendos se baseia no índice MSCI USA High Dividend Yield Index. Este índice representa um conjunto diversificado de empresas nos Estados Unidos com histórico de distribuição de dividendos atrativos. Na busca pela maximização dos retornos de nossos investidores, selecionamos os 10 maiores ativos deste índice. Esta abordagem nos permite estar alinhados com as empresas que historicamente demonstraram comprometimento com a criação de valor para os acionistas por meio de dividendos.
* Data na qual a empresa considerará os acionistas elegíveis para o recebimento do dividendo.
** Para os fundos e REITs, o dividend yield é a multiplicação do dividendo mais recente pelo número de dividendos pagos no ano dividido pelo preço atual. Para as ações, é a soma dos dividendos pagos nos últimos 12 meses dividido pelo preço atual.
Paula Zogbi
Gerente de Research e Head de conteúdo na Nomad, tem mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, foi head de conteúdo na XP, analista na Rico e jornalista na InfoMoney e EXAME. É graduada em jornalismo pela USP e tem certificação CNPI pela Apimec.
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