A possibilidade de trabalhar no exterior e receber em moedas mais fortes como o dólar ou o euro tem atraído cada vez mais brasileiros, inclusive designers. Essa é uma área que permite trabalhar em empresas internacionais, seja migrando para fora ou até mesmo sem sair do Brasil.
Se você quer começar uma carreira internacional nessa área, precisa saber quanto ganha um designer gráfico no exterior e como anda a demanda por esse tipo de profissional. Continue lendo e descubra onde buscar oportunidades e como aumentar as chances de ser contratado.
A demanda crescente por designers gráficos no exterior
Com o aumento dos negócios digitais e surgimento das novas tendências no mercado gráfico e visual, empresas do mundo inteiro estão investindo no design. Seja na Europa, na Ásia ou na América do Norte, não faltam oportunidades para brasileiros que queiram atuar como designers gráficos.
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Áreas de atuação em alta
Da concepção de produtos à contribuição com ideias e soluções criativas, os designers gráficos são profissionais necessários que podem atuar em muitas frentes e trazer resultados significativos para as empresas.
Entre as áreas de destaque estão o motion design que permite a criação de projetos de animação, usando recursos visuais e elementos gráficos que podem compor infográficos, gifs para redes sociais ou abertura e encerramento de filmes artísticos e institucionais.
Já no design de marca a estratégia para aumentar a visibilidade e autoridade de uma empresa demanda do profissional designer habilidades de criação de identidade visual personalizada para ser reconhecida em todas as mídias e plataformas.
Na área de UI (interface do usuário), o profissional atua na criação de interfaces que permitem aos usuários interagirem digitalmente em aplicativos, sites, dispositivos inteligentes e softwares, usando elementos com foco na simplificação da acessibilidade e interação.
Os designers UI trabalham integrados com os designers UX (experiência do usuário), responsáveis por garantir uma vivência e usabilidade positivas em todos os aspectos, independentemente do canal digital escolhido.
São campos distintos e complementares que viabilizam a transformação dos princípios da usabilidade em elementos interativos e visuais. Da aparência visual à prática da interação, o designer gráfico trabalha nos bastidores para impulsionar e fortalecer a relação do usuário com determinada marca.
A demanda dessas áreas é crescente, dentro e fora do país, sendo ideais para quem deseja ser um global worker, por exemplo. Com a possibilidade do trabalho remoto, o profissional pode se manter no Brasil e prestar serviços para empresas do exterior.
Quanto ganha um designer gráfico no exterior?
Ao trabalhar para empresas internacionais, o designer gráfico pode ganhar em dólar ou euro, moedas-base da remuneração em países da América e da Europa. A média salarial pode variar de acordo com cada continente ou nação.
Veja alguns exemplos de quanto ganha um designer gráfico, por ano:
- EUA – de US$ 53.000 a US$ 88.000;
- Canadá – de US$ 32.000 a US$ 58.835;
- Irlanda – de € 30.000 a € 45.000;
- Singapura – de SGD 45.384 a SGD 89.616;
- Holanda – de de € 48.824.a de € 53.000;
- Austrália – de US$ 58.225 a US$ 80.000;
- Portugal – de € 11.400 a € 15.000;
- França – de € 30.000 a € 40.000.
Vale salientar que os ganhos são influenciados por diversos fatores como experiência, especialização, portfólio e área de atuação.
Para dimensionar e planejar uma carreira no exterior, é importante pesquisar a média salarial. Das fontes especializadas para auxiliar nessa busca, o Glassdoor se destaca como um dos sites mais confiáveis.
Como conseguir emprego de designer gráfico no exterior?
O ingresso nessa carreira no mercado internacional requer alguns cuidados, especialmente em relação à apresentação, comprovação do conhecimento e domínio do idioma.
Crie um portfólio
O portfólio é o currículo do designer gráfico e quando disponibilizado online deve se manter com as informações atualizadas sobre os trabalhos, as habilidades e experiências do profissional.
Por ele, os potenciais contratantes conseguem visualizar o estilo de criação e conectar com suas necessidades. Sendo uma prospecção internacional, o portfólio deve estar em inglês, assim como o currículo nas plataformas, disponibilizados em diferentes canais e mídias como LinkedIn, Behance ou site próprio.
Faça networking e tenha presença online
Se quem não é visto não é lembrado, o ditado tem ainda mais peso quando se trata de uma relacionamento remoto. Ao abrir oportunidades para profissionais de outro país, as empresas terão acesso, basicamente, a informações virtuais, devido à distância física.
Por isso, fazer parte e interagir em redes profissionais como LinkedIn, Behance, Dribbble vai ajudar a marcar sua presença online e ser notado. Seja atuante na web com perfis em redes sociais, participação em eventos e fóruns, comentários pertinentes em posts e troca de conhecimento com outros profissionais da área.
O networking é uma ferramenta poderosa para quem está em busca de oportunidades de trabalho fora do Brasil. No entanto, deve ser construído de modo estratégico, alinhando as expectativas com as demandas das empresas no exterior.
Domine uma língua estrangeira
Como idioma universal, o inglês é imprescindível para quem deseja trabalhar no exterior, ainda que remotamente. No dia a dia você vai precisar se comunicar com profissionais nativos e de outras partes do mundo.
Muitos profissionais recuam no sonho de uma carreira internacional por achar que é preciso ter uma fluência impecável na língua. Porém, o mais importante é que você consiga transmitir e compreender as ideias para desenvolver o trabalho como designer.
Com um nível intermediário é possível conseguir uma oportunidade e melhorar com a prática da rotina. Caso seu foco seja países francófonos, como França, Bélgica e até mesmo Canadá que possui uma província em que o francês predomina, dominar um segundo idioma além do inglês, será um diferencial.
Use plataforma para encontrar vagas remotas
Existem plataformas e sites, especializados ou mais propensos à divulgação de vagas para designers gráficos que você pode usar para encontrar vagas de emprego em outro país, entre eles:
- Dribbble – específica para designers gráficos, a rede social além da divulgação de vagas, conecta profissionais do mundo inteiro, permitindo criações colaborativas e interações em fóruns, o que aumenta as chances de conseguir um trabalho freelancer ou emprego;
- AngelList – é um site americano para startups e investidores anjos que trazem oportunidades de emprego e trabalhos freelancer para diversos tipos de profissionais, incluindo o designer gráfico;
- Upwork – a plataforma dos EUA é especializada na contratação de freelancers para a criação e concepção de projetos pontuais;
- JobRank – site com vagas de emprego no mundo inteiro, que traz informações relevantes sobre as empresas recrutadoras e dicas de como montar um currículo internacional;
- LinkedIn – a maior rede social profissional do planeta tem um espaço dedicado à divulgação de vagas de emprego no Brasil e no mundo e você tem ainda a possibilidade de manter dois perfis, e português e em inglês ou outro idioma de preferência.
Cuide de vistos e outras documentação necessária
Se a intenção é trabalhar presencialmente no exterior, é preciso saber sobre as exigências burocráticas de entrada e permanência no país. Apesar de alguns destinos não exigirem vistos para turistas, o mesmo não acontece em caso de trabalho.
Documentos como passaporte válido, visto ou permissão de trabalho, diplomas, certificados, atestado de bons antecedentes, são comuns entre os requisitos de documentação internacional. É fundamental verificar, por exemplo, sobre a necessidade de validação do diploma, o que demanda prazos e custos.
A documentação deve ser pensada com antecedência, para não perder a oportunidade, considerando que uma empresa pode se interessar pelo seu perfil e necessitar de contratação imediata.
Melhores países para designers gráficos: onde buscar oportunidades?
Apesar de a carreira de designer gráfico estar em ascensão, nem todo país é destino ideal para atuar como profissional nessa área. Pensando no currículo, na experiência e na própria carreira, é essencial analisar outros aspectos além do salário.
Alguns fatores podem influenciar a decisão de busca por oportunidades remotas ou presenciais fora do Brasil:
- Cidades criativas: Berlim, Amsterdã, Nova York, Barcelona, Melbourne, Montreal, São Francisco.
- Mercados em crescimento: Canadá, Austrália, países asiáticos.
- Empresas que valorizam o design: Startups, agências, empresas de tecnologia.
Dicas para um designer gráfico de sucesso no exterior
O planejamento é a chave de sucesso para quem deseja expandir os horizontes, atravessar as fronteiras e impulsionar uma carreira internacional. Além de saber quanto ganha um designer gráfico é crucial se antecipar em identificar o que pode dar um up e deixar seu perfil ou currículo mais interessantes.
Aqui vão nossas dicas de preparação para sobressair entre os candidatos a uma vaga de emprego ou trabalho freelancer no exterior:
Invista em aprendizado contínuo e novas tecnologias
O bom profissional, que se preocupa em ter uma carreira longa e promissora, nunca para de estudar e aprimorar a técnica e o conhecimento. Em plena era digital, de mudanças tecnológicas aceleradas, se manter atualizado é imprescindível ao designer gráfico para propor ideias criativas e soluções inovadoras.
Adapte seu estilo ao mercado internacional
Todo designer gráfico carrega consigo um estilo próprio de criação, o que resulta em uma marca profissional que pode ser útil para se destacar no mercado. No entanto, esteja atento para a necessidade de adaptação ao modo como os projetos e o processo de criação são desenvolvidos em outros países para adequar e aproximar seu estilo.
Desenvolva habilidades de comunicação e trabalho em equipe
Que as hard skills são importantes e essenciais é fato, porém, em muitos casos as habilidades comportamentais e emocionais se diferenciam. Saber se comunicar com clareza e ter capacidade de colaboração são habilidades que fazem total diferença em grupos trabalhando remotamente ou até mesmo presencial, mas com culturas divergentes, devido às práticas do país de origem.
A boa comunicação pode determinar sua aprovação em uma entrevista, esclarecer mal-entendidos, minimizar conflitos e viabilizar o crescimento profissional em caso de desejo e perfil para assumir posições de liderança.
Entenda as diferenças culturais e os costumes locais
Pode ser que você encontre trabalho remoto ou presencial em uma empresa da Europa, da Ásia ou América do Norte. Esteja ciente de que, assim como no Brasil, seus estados e cidades, a cultura local dita costumes e regras.
Por mais qualificado, capacitado e necessário, como profissional estrangeiro é primordial respeitar as diferenças, para se adequar da melhor maneira possível. Certamente, a empresa que se abre para a contratação de profissionais de outro país, também desenvolve políticas internas para receber pessoas de variadas origens.
Prepare-se para iniciar a sua carreira internacional
O interesse em trabalhar em uma empresa estrangeira, saindo ou não do país, abre uma interessante perspectiva de desenvolvimento e crescimento profissional.
Com as dicas deste conteúdo e sabendo quanto ganha um designer gráfico no exterior você agora tem informações suficientes para se guiar e buscar uma oportunidade em qualquer lugar do mundo.
Se você gostou e pretende investir em uma carreira internacional, aproveite para conhecer 10 empresas que levam brasileiros para trabalhar no exterior.