O que é renda fixa? Guia completo de como investir!

Por:
Paula Zogbi
19/11/2024
|
Atualizado em
19/11/2024
15 min de leitura

O brasileiro, de uma forma geral, pode evoluir muito ainda no que diz respeito a investimentos. De acordo com a 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, cerca de 58% da população não faz nenhum tipo de investimento. Já as pessoas que fazem, preferem investir na poupança. Acontece que existem outros ativos de renda fixa que também são uma opção segura e rendem bem mais que a poupança.

Interessou? Por isso, neste artigo vamos falar mais sobre a renda fixa, uma opção que pode trazer mais retorno desde que você invista com conhecimento.

O que é renda fixa?

A Renda Fixa é um tipo de investimento no qual você tem mais previsibilidade de retorno. Ou seja, consegue prever seu lucro estimado antes mesmo de realizar a operação.

Mas, a principal diferença da renda fixa para a poupança está no rendimento. Enquanto muitos ativos de Renda Fixa pagam um valor aproximado ou maior à Taxa Selic (que hoje está em 13,75%), a remuneração da poupança está próxima à metade do valor, sendo considerada por muitos especialistas uma modalidade de investimento defasada.

Na prática, funciona assim: ao comprar um título de renda fixa é como se você emprestasse dinheiro para alguém ou alguma instituição. Como contrapartida, você recebe o valor aplicado de volta no futuro acrescido de juros, que nada mais é do que a remuneração pelo tempo em que o dinheiro se manteve emprestado.

Leitura recomendada: Quanto rende R$ 1 milhão na poupança?

O interessante da renda fixa é que as condições da transação, como o prazo de resgate e taxas de juros, são acertadas desde o início, o que traz previsibilidade e segurança para os perfis de investidores conservadores.

Na renda fixa, os emissores de títulos (que são as instituições que emprestam seu dinheiro) podem ser bancos, empresas e o próprio governo — ao comprar esses títulos, automaticamente você acaba “emprestando” seu dinheiro.

Importante ressaltar que a renda fixa nem sempre vai ter retorno garantido, porque está sujeita a questões de crédito e de mercado — mas é claro que existem opções mais ou menos garantidas e vamos falar mais disso ao longo do artigo!

Leitura recomendada: Como investir em renda fixa no exterior?

Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?

Se você está começando no universo dos investimentos agora, é essencial entender a diferença entre investimentos de renda fixa e variável.

Enquanto na renda fixa você tem mais previsibilidade de retorno, visto que as taxas de juros são fixas e os prazos e juros remunerados são acordados no momento da contratação. Já a renda variável traz rendimentos imprevisíveis, pois os preços se alternam conforme as condições do mercado, que pode ser influenciado por questões políticas e econômicas.

Por exemplo, se na renda fixa você pode investir no Tesouro Direto, comprando Títulos Públicos, que trazem uma maior segurança, na renda variável você pode comprar moedas estrangeiras, como Dólares ou Euro, e ficar à mercê da variação do câmbio. Lembrando que o câmbio muda várias vezes ao dia, também de acordo com as condições de mercado.

A opção de renda variável, nesse caso, acaba sendo mais interessante para investidores que estão procurando rentabilidade mais alta, sabendo que vão correr risco maiores por isso, sem garantia de retorno. Já a renda fixa é essa opção que, na hora de comprar os títulos, já mostra a previsibilidade de juros.

Então, para ficar claro, entenda que a renda fixa traz:

  • previsibilidade de retorno;
  • baixa exposição a riscos de mercado;
  • facilidade de aplicação.

Enquanto isso, a renda variável:

  • não possui previsibilidade;
  • tem uma exposição a riscos maior;
  • precisa de mais conhecimento na hora de investir.

Quais são os investimentos de renda fixa disponíveis no mercado?

Se você se interessou por investir em renda fixa, a boa notícia é que conta com muitas opções para variar sua carteira. As condições dos títulos de renda fixa variam de acordo com o emissor, que mostram os prazos e a taxa de remuneração já no momento da contratação.

Descubra os principais investimentos em Renda Fixa, que são uma excelente opção para quem deseja sair da poupança.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é considerado uma plataforma de renda fixa, pois podemos saber quanto vamos receber caso mantivermos o dinheiro investido (emprestado) até a data de vencimento.

Dessa forma, pensando na parte da população que investe aqui no Brasil, o Tesouro Direto tem se tornado cada vez mais popular.

Uma dessas razões é porque o Tesouro Direto negocia títulos públicos, que são os mais seguros do mercado, sendo que ainda é possível optar por títulos de curto, médio ou longo prazo, de acordo com sua necessidade.

Por exemplo, você sabe que não vai precisar do dinheiro tão cedo? Pode investir num título de longo prazo e resgatar um valor até mais alto.

Vale salientar que a opção de Tesouro Direto existe desde 2002 para facilitar o acesso de pessoas físicas a investimentos públicos via internet. Tem rentabilidade superior à poupança e você não precisa de muito dinheiro para investir — a partir de R$ 30 já pode começar!

CDB ou Tesouro Direto? Conheça as vantagens, desvantagens, rendimentos e como escolher o investimento mais adequado para os seus objetivos.

Títulos Públicos Federais

Os Títulos Públicos são ativos de renda fixa que permitem captar recursos para o financiamento da dívida pública e financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infraestrutura. Resumindo: ao comprar um Título Público Federal, você empresta dinheiro ao governo para que ele invista nos projetos nacionais mais variados.

Ao aplicar nessa opção de renda fixa, é possível escolher a forma como vai ter sua remuneração e o prazo, com títulos pré ou pós-fixados de curto, médio ou longo prazo.

Da mesma forma que o Tesouro Direto, ao comprar um ativo, você já sabe quanto vai receber ao fim do investimento (no caso de pré-fixados). No caso dos pós-fixados, o título atualiza o valor a ser pago no fim da aplicação via inflação ou juros.

A diferença entre Títulos Públicos Federais e Tesouro Direto é que este último é o nome da plataforma de negociação do Tesouro Nacional, já os títulos são os ativos que são negociados nela e podem ser revendidos por bancos e demais instituições também.

Após o resgate ou vencimento dos Títulos Públicos Federais, a rentabilidade estará sujeita à tributação de imposto de renda e, em alguns casos, IOF, seguindo uma tabela regressiva.

CDB

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, sendo uma operação feita por bancos, com o objetivo de captar recursos para financiar suas atividades.

Na prática, segue a mesma lógica do Tesouro Direto: é uma espécie de empréstimo para instituições financeiras.

Então, ao investir em CDB você empresta dinheiro ao banco e recebe a devolução dessa parcela emprestada acrescida de juros.

Há três tipos de CDB:

  • Pré-fixado: quando a taxa de juros já é definida no momento da aplicação;
  • Pós-fixado: a rentabilidade é calculada via um percentual sobre um índice, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
  • Híbrido: opção que une os dois tipos anteriores.

As CDBs possuem uma vantagem de segurança adicional: a proteção do FGC de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira em caso de falência da instituição emissora do CDB. Dessa forma, os investidores ficam protegidos em caso de insolvência do banco.

Após o resgate ou vencimento da CDB, a rentabilidade estará sujeita à mesma tributação dos Títulos Públicos Federais, seguindo uma tabela regressiva.

LCI/LCA

LCI quer dizer Letra de Crédito Imobiliário, Nada mais que um jeito de captar dinheiro por instituições autorizadas pelo Banco Central que desejem financiar o setor imobiliário — esses financiamentos são garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel.

Enquanto isso, LCA, ou Letra de Crédito do Agronegócio, funciona da mesma maneira, mas os recursos são investidos no agronegócio.

As duas opções retornam o que você investiu acrescido dos juros contratados.

Uma das maiores vantagens de investir nestes dois é a isenção de imposto. Ou seja, a rentabilidade que recebe já é líquida.

Ambas também possuem proteção do FGC, que é de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira em caso de falência do banco emissor

LC

As LCs, ou Letras de Câmbio, são títulos de renda fixa muito parecidos com o CDB. A diferença é que, enquanto os CDBs são emitidos por bancos, as LCs são emitidas por financeiras.

Também possui a mesma proteção do FGC e está sujeita à mesma tributação de Imposto de Renda sobre o rendimento, seguindo as tabelas de renda fixa.

Debêntures

Debênture funciona como um título de dívida emitido por empresas que oferecem direito de crédito ao investidor. Na prática, é como um empréstimo para que as companhias consigam realizar os seus planos.

Então, uma vez que as debêntures representam a dívida de médio ou longo prazo da companhia, quem detém o título conta com o direito de crédito que deve ser pago pela empresa emissora.

Existem dois tipos de debêntures: simples e conversíveis.

As debêntures simples possuem características semelhantes às de outros títulos de dívida, com prazos e condições de pagamento pré-estabelecidos. Já as debêntures conversíveis permitem que o investidor as converta em ações da empresa emissora em uma data específica.

Esse tipo de ativo costuma ter uma rentabilidade superior aos ativos de emissão bancária, porém possui um um risco maior, uma vez que não possuem a cobertura do FGC. Por isso é importante que seja considerado o rating da empresa emissora e as garantias que ela oferece ao investidor.

O rating é uma avaliação feita por agências de classificação de risco que indica o grau de solvência da empresa. Quanto mais elevado o rating, menor é o risco de inadimplência da empresa emissora e maior é a segurança do investimento em debêntures.

Em relação aos impostos, a debênture pode ser isenta ou não. As debêntures isentas são chamadas de Debêntures Incentivadas e o valor captado pelas empresas com essa dívida precisa ser aplicado em projetos de infraestrutura.

CRI

CRI, ou Certificado de Recebíveis Imobiliários, é um investimento de renda fixa que financia projetos no setor de imóveis para garantir a securitização de dívidas, que são transformadas em títulos de crédito.

Funciona assim: uma construtora termina um prédio de apartamentos e vende boa parte deles. Só que a maioria das vendas se deu via financiamento e a empresa precisa de um grande volume de recursos para iniciar uma nova construção. Para tanto, a opção é contar com uma das instituições seguradoras para antecipar os recebíveis.

No CRI, você rentabiliza não os imóveis propriamente, mas as dívidas que permitem que eles venham a existir.

Os CRIs são isentos de impostos e não possuem garantia do FGC e, assim como as debêntures, costumam ter uma rentabilidade acima dos títulos de emissão bancárias.

CRA

O CRA quer dizer Certificado de Recebíveis do Agronegócio e tem a mesma lógica do CRI, só que, dessa vez, o financiamento se dá com projetos do setor de agronegócio.

Dessa forma, a securitizadora transforma os débitos em um produto financeiro para que você e demais investidores participem financiando os projetos ao comprar os Certificados.

DPGE

O Depósito a Prazo com Garantia Especial, DPGE, é mais um título de renda fixa feito para apoiar instituições financeiras de pequeno a médio porte para captar recursos.

Bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento e investimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento e caixas econômicas é que estão autorizados a emitir este ativo, que remunera os investidores com taxas pré ou pós-fixadas.

O prazo de resgate é determinado no momento da contratação, mas não pode ser inferior a 6 meses nem passar de 36.

Letra Financeira

Esse título de renda fixa é emitido por instituições financeiras para captar recursos de longo prazo e, em contrapartida, oferecer aos investidores rentabilidades mais atrativas em razão do prazo e da impossibilidade de resgate antecipado.

Lembrando que nenhuma Letra Financeira pode ser emitida com valor nominal unitário inferior a R$ 50.000, se não contiver cláusula de subordinação, nem inferior a R$ 300.000, se contiver cláusula de subordinação.

Quanto a renda fixa oferece de rendimento?

Isso vai depender muito do tipo de investimento feito e do prazo. Mas, enquanto a poupança rende, em 2023, 0,5% ao mês + Taxa Referencial, considerando a Selic em 13,75% ao ano, o rendimento anual é de 6,17% ao ano ou cerca de 0,022% ao dia + Taxa Referencial. Enquanto outras rendas fixas estão, na média, em:

  • Tesouro Selic: 13,65% de rendimento bruto e 11,26% de rendimento líquido;
  • CDB de 115% CDI: 15,7% de rendimento bruto e 12,95% de rendimento líquido.

Esses foram só alguns exemplos. Mas, no geral, a renda fixa supera os rendimentos da poupança.

Quais são as vantagens da renda fixa?

Segurança, facilidade, liquidez… Entenda melhor porque investir em renda fixa é tão interessante!

Pouco risco e maior segurança

Por serem investimentos com rentabilidades predefinidas ou vinculadas a algum indexador, como o CDI, as aplicações de renda fixa tem baixo risco, o que as torna interessantes para investidores mais conservadores, ou mesmo para quem está começando.

O motivo? Simples: se levadas até o vencimento, elas não sofrem com variações de preços, como é comum com as ações negociadas na Bolsa de Valores e Câmbio.

Liquidez

Alguns investimentos de renda fixa, como CDBs com liquidez diária, podem ser resgatados imediatamente caso você precise do dinheiro, tendo a liquidez como principal vantagem. Ou seja, a facilidade de transformar o investimento em dinheiro vivo. Mas nem todos são assim, por isso, faz sentido entender a liquidez antes de aplicar.

Leia também: O que é liquidez e qual a sua importância para os investimentos.

Previsibilidade

Em quase todo tipo de renda fixa, você tem a previsibilidade de quanto vai resgatar ao fim do prazo do investimento. Isso, é claro, desde que não retire antes do tempo previsto. Para quem tem perfil mais conservador e está começando ou tem algum objetivo já definido, esse é um benefício bem importante.

Simples de contratar

A facilidade de contratar investimentos de renda fixa é outro ponto a ser comentado. Você só precisa ter conta em alguma investidora (que pode ser contratada 100% online) e dedicar um tempo estudando e acompanhando perfis e blogs que falam de investimentos, como o da Nomad!

E quanto às desvantagens desse investimento?

A principal desvantagem para quem deseja investir em renda fixa é o possível risco da quebra da instituição onde o dinheiro foi aplicado.

De toda forma, é possível driblar essa preocupação escolhendo aplicações protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito, que permite devolver o dinheiro investido em caso de falência da instituição.

Outro ponto que pode influenciar é quando a inflação aumenta — no reajuste, alguns títulos podem perder valor.

Já para quem já investe mais e tem perfil arrojado, os ganhos de renda fixa podem ser estáveis “demais”, sem tanta oportunidade de receber altos retornos.

Como declarar aplicações de renda fixa no Imposto de Renda?

Para não correr nenhum risco de ser multado pela Receita Federal, todos os seus investimentos em renda fixa devem ser declarados corretamente, mesmo aqueles que possuem isenção.

Os dados fornecidos pelo investidor são cruzados com os dados enviados pelos bancos e corretoras, garantindo que nada passe em branco pela Receita. Caso algum dado esteja divergente, corre o risco de cair na temida malha fina.

Não queremos que isso aconteça, não é mesmo? Principalmente pela declaração dos investimentos ser algo tão simples.

O primeiro passo é pegar as informações do Informe de Rendimentos, disponibilizado pelos bancos e corretoras nos apps ou sites. Então, por exemplo, se você investe em duas instituições diferentes, lembre-se de pegar as informações nas duas.

Caso opte pela declaração pré-preenchida, cheque as informações e os dados antes de enviar. A Receita concentra as informações de vários locais, mas não faz a checagem dos dados.

Para inserir os dados manualmente, basta ir na sessão “Bens e Direitos” no programa IRPFl, selecionar o grupo “04 - Aplicações e Investimentos” e o código “02 – Títulos públicos e privados sujeitos à tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB e outros)” para ativos tributados ou “03- Títulos isentos de tributação (LCI, LCA, CRI, CRA, LIG, Debêntures de Infraestrutura e outros)” para ativos isentos.

Preencha as informações de instituição financeira, como CNPJ, nome e o valor do ano que está sendo declarado. Verifique se tudo está em ordem e salve as informações na página.

Como a inflação afeta a renda fixa?

Outra dúvida comum para quem investe em renda fixa é como a inflação afeta esse tipo de investimento. Afinal, como a taxa de referência costuma ser a Selic, a inflação pode causar muitos efeitos na aplicação?

Sim, investimentos em renda fixa podem ser diretamente afetados pela inflação.

Por exemplo, se a inflação aumenta, a taxa de juros pode não acompanhar a inflação, fazendo com que o dinheiro investido desvalorize com o tempo. Afinal, na prática, uma inflação alta retira poder de compra e desvaloriza nosso dinheiro.

Porém, existem títulos de renda fixa que são atrelados à inflação, que é o índice conhecido como Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Então, se você deseja proteger seu patrimônio de flutuações da inflação, esses tipos de investimentos são uma ótima pedida. Mas claro, observe as condições do investimentos, como a taxa da inflação atual e a duração do investimento.

Renda fixa e fundos de investimentos: quais as diferenças?

Outro ponto essencial de entender antes de investir, é saber a diferença entre renda fixa e fundos de investimentos, já que muitas pessoas acreditam que fundos são uma modalidade de investimento em renda fixa.

Os fundos de investimentos são como um conjunto de ativos, selecionados por especialistas (também conhecidos como gestores) de acordo com diversas características, como rentabilidade, classe, nível de risco, entre outros.

Inclusive, há fundos de investimentos de renda fixa, mas também de ações e multimercados. Ou seja, a principal diferença entre renda fixa e fundos é a previsibilidade.

Com a renda fixa, já aprendemos que a previsibilidade é bem maior, já com fundos não é possível entender no momento da contratação qual é o retorno esperado, apenas uma previsão.

É preciso cuidado ao investir em fundos, sempre levando em consideração seu perfil como investidor, para não correr o risco de investir em algo que não tem conhecimento para entender o que compõe a carteira.

Qual o perfil do investidor de renda fixa?

Antes de aprendermos como investir em renda fixa, um passo essencial é entender qual o perfil do investidor você deve se encaixar. Os perfis de investimentos são divididos em três principais: conservador, moderado e arrojado. Mas investidores de renda fixa se encaixam mais nos dois primeiros.

O perfil conservador representa o investidor mais iniciante ou que tem aversão a risco de potenciais perdas. Por isso, investimentos com proteção do FGC são sempre a primeira opção, pois tem uma garantia segura.

Já o perfil moderado é aquele que assume mais riscos que o conservador, mas que eventualmente escolhem ativos sem a proteção do FGC, como CRI, CRA e DPGE.

Ao abrir uma conta em qualquer banco ou corretora para começar a investir, é de praxe um pequeno teste para definir seu perfil de investidor. Assim, você também entenderá as melhores opções para escolher neste momento.

Como investir em renda fixa?

Agora que você já conhece tudo sobre renda fixa, é hora saber como investir em renda fixa!

O primeiro ponto é escolher uma corretora de valores de confiança. Apesar de bancos tradicionais terem algumas opções, nem sempre elas são as mais atrativas, principalmente quando se calcula as taxas administrativas. Por isso, a dica é escolher corretoras de confiança.

Depois de escolher a corretora, transfira o valor a ser investido e escolha os tipos de renda fixa mais interessantes de acordo com sua quantia investida e critérios como o período em que quer fazer o resgate e seus objetivos com o lucro.

Em geral, as corretoras têm aplicativos e você pode ir acompanhando tudo pelo celular!

Investir em fundos de renda fixa é uma das boas iniciativas para quem busca uma lucratividade melhor do que a poupança e garante a segurança de saber quanto você vai ter.

Inclusive, sabia que você pode investir em renda fixa e ter rendimentos seguros em dólar? Na Nomad, é possível investir diretamente em ativos nos Estados Unidos, também com segurança em caso de perdas ou falência da instituição financeira.

Conheça mais sobre os investimentos disponíveis no nosso app e confira informações sobre as opções de renda fixa em dólar para investir.

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O conteúdo disponibilizado neste artigo não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação, oferta ou solicitação de quaisquer produtos ou serviços pela Nomad. Este material tem caráter exclusivamente informativo. Para saber mais, acesse https://nomadglobal.com/legal/

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