por
Time Nomad
5 min.
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Publicado em
20/10/2024
Na hora de saber como investir, é importante considerar qual é seu perfil de investidor. Essa informação ajuda a tomar decisões e formar a sua carteira de ativos da forma adequada. Apesar disso, muita gente ignora essa classificação.
Neste post, vamos explicar quais são os 3 perfis e como descobrir qual o seu. Continue lendo!
O perfil de investidor identifica suas preferências e expectativas em relação aos investimentos, determinado pelo teste de suitability (adequação). Ele avalia sua tolerância ao risco, seus objetivos e situação financeira atual.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) obriga a realização dessa análise por todas as instituições financeiras que oferecem produtos de investimento. Essa exigência está definida na Resolução CVM nº 30, de 2013. No entanto, ela é válida somente para corretoras de valores nacionais.
Mesmo assim, vale a pena saber em qual classificação você se encaixa. Dessa forma, se você quiser investir em dólar atuando diretamente na Nasdaq, por exemplo, consegue definir quais ativos são mais adequados à sua realidade.
Identificar seu perfil ajuda a formar uma carteira mais adequada, orientando suas escolhas de ativos. Assim, você pode tomar decisões mais estratégicas, conforme seus objetivos e nível de tolerância ao risco.
Não existe uma fórmula certa na hora de investir,mas há recomendações de quais ativos são mais interessantes para o seu perfil.
Vale a pena observar que essa análise considera diferentes fatores. Inclusive, a sua idade e condição financeira atual, já que interferem nas escolhas de investimentos.
Por exemplo, quem é mais jovem tem chance de recuperar possíveis perdas. Por isso, pode investir em ativos mais arriscados para ter um potencial de ganhos maior. Em compensação, quem não tem um patrimônio bem formado e já tem certa idade — a partir dos 40 anos, por exemplo — deve optar por uma carteira com menor risco.
De qualquer forma, o ideal é focar na diversificação de investimentos. Essa é a regra principal do mercado financeiro, porque visa a redução de riscos e o aumento do potencial de rentabilidade.
Existe uma classificação básica dos perfis, que pode ser desdobrada por algumas instituições financeiras. De modo geral, a divisão é feita da seguinte forma:
Tem a segurança como prioridade. Por isso, evita arriscar o seu dinheiro ao fazer um investimento. O grande objetivo é não perder nada para garantir a preservação do patrimônio.
Isso pode acontecer com pessoas com idade avançada ou quem ainda está iniciando no mercado financeiro — lembrando de que qualquer pessoa pode ter o perfil de investidor conservador, ok?
Por isso, o ideal é formar uma carteira com ativos de baixa oscilação de preço e risco. Assim, o ideal é a renda fixa, como ativos do Tesouro Direto e o Certificado de Depósito Bancário (CDB). No exterior, uma opção são os bills, ou seja, títulos de curto prazo emitidos pelo governo ou empresas privadas dos Estados Unidos.
Vale a pena reforçar que o perfil conservador pode ter alguns investimentos mais arriscados. No entanto, a maior parte da carteira deve priorizar a segurança.
Busca o equilíbrio entre risco e retorno. Costuma ser uma pessoa que entende um pouco mais sobre o mercado financeiro e tem certa experiência.
Na prática, o perfil de investidor moderado abrange características dos outros dois tipos. Assim, ele busca fazer seu patrimônio crescer e consegue executar uma boa gestão financeira. Dessa forma, tem uma porcentagem maior de produtos da renda variável na sua carteira, quando comparado ao conservador.
Vale a pena destacar que quem é moderado aceita ter prejuízos. No entanto, tolera determinado limite, apenas. Além disso, esse investidor busca obter rentabilidade em médio e longo prazo.
Tem alta tolerância a perdas. Por isso, não tem medo de aplicar seu dinheiro e correr riscos. Normalmente, é uma pessoa com ampla experiência no mercado financeiro e que já tem um patrimônio bem consolidado.
Aqui, a busca e a prioridade é a alta rentabilidade. Portanto, a maior parte da carteira é formada por ativos da renda variável, inclusive internacionais atrelados ao índice Dow Jones, por exemplo. Uma vantagem é o fato de não se abalar com possíveis perdas. Isso porque esse investidor sabe que elas podem ser compensadas no longo prazo.
Ainda assim, aplica seu conhecimento para decidir onde investir de forma estratégica. Para trazer certo nível de segurança ao seu capital, também conta com alguns ativos da renda fixa no portfólio, mas em menor porcentagem.
O ideal é fazer o teste de suitability, aplicado pelas corretoras de valores no momento em que você abre a sua conta. Um exemplo é teste de perfil de investidor da Nomad. Ele avalia três critérios principais: segurança, liquidez e rentabilidade.
Esses fatores variam de acordo com o tipo de investimento: títulos de renda fixa oferecem mais segurança e liquidez, mas menor retorno, enquanto ativos de renda variável têm maior potencial de lucro, porém com maior risco.
Seu perfil pode mudar ao longo do tempo. Quem começa de forma conservadora pode, com o tempo, se tornar mais arrojado, conforme constrói sua reserva de emergência, seu patrimônio e ganha experiência. O ideal é refazer o teste periodicamente para verificar possíveis mudanças.
Corretoras internacionais seguem a mesma lógica, e conhecer seu perfil ajuda a tomar decisões adequadas ao investir no exterior. Na plataforma da Nomad, por exemplo, essa análise pode guiar suas escolhas de ativos.
É importante considerar os melhores tipos de ativos para cada classificação.
Nesse sentido, algumas opções são as que apresentamos em seguida:
Apesar desses exemplos, vale a pena destacar que a escolha deve ser feita por você. Portanto, essa não é uma recomendação de investimento. Ainda assim, é normal utilizar a experiência de outras pessoas para tomar essas decisões. É o caso de conhecer os 10 homens mais ricos do mundo.
Além disso, existem outras dicas para traçar uma estratégia adequada e com boas chances de sucesso. Para isso, é preciso investir na educação financeira e ainda fazer o seguinte:
O foco principal é a capacidade de montar uma carteira adequada, diversificada e capaz de ter bons resultados. Esse é o grande motivo pelo qual vale a pena conhecer seu perfil de investidor e atualizá-lo com o tempo.
Como vimos, diversificar seus investimentos é crucial para reduzir riscos e maximizar oportunidades. Independentemente do seu perfil, ter uma parte do seu patrimônio no exterior pode te oferecer vantagens significativas.
Investir fora do seu país reduz a correlação entre os ativos da sua carteira. Isso significa que, se o mercado local sofrer uma crise, seus investimentos internacionais podem não ser tão afetados, ajudando a proteger seu portfólio.
Além disso, investir no exterior dá acesso a oportunidades que podem não estar disponíveis localmente, e te ajuda a proteger seu patrimônio contra a desvalorização da moeda local, aproveitando a valorização de moedas fortes, como o dólar.
Se quiser se aprofundar no tema diversificação de investimentos, confira esse artigo completo que preparamos sobre o tema.
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