Carteira de investimentos: 4 passos para montar a sua

Saiba tudo sobre carteira de investimentos, o que é, como funciona, qual o perfil de investidor ideal e como investir!

por

Time Nomad

5 min.

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Publicado em

26/12/2024

Quando você aplica dinheiro em renda fixa ou variável, está começando a construir sua carteira de investimentos. Essa é uma etapa essencial para quem deseja atingir objetivos financeiros com eficiência. E acredite: é um processo que requer planejamento.

Sem uma estratégia bem definida, seu resultado pode ficar aquém do esperado. Por quê? Porque o desempenho da sua carteira depende diretamente de como os ativos estão distribuídos. Quando bem estruturada, ela minimiza riscos e maximiza oportunidades de retorno.

O que é uma carteira de investimentos?

A carteira de investimento é o conjunto de aplicações financeiras que uma pessoa possui. Também chamada de portfólio ou cesta, ela pode incluir títulos de renda fixa, ações, fundos de investimento, e até mesmo ativos internacionais.

Toda pessoa que investe acaba criando uma carteira, mesmo sem perceber. O problema é que, para iniciantes, isso geralmente ocorre sem muito planejamento, resultando em carteiras pouco diversificadas ou desalinhadas com seus objetivos financeiros.

Por isso, é fundamental entender que:

  • Cada carteira é única. O que funciona para você pode não funcionar para outra pessoa.
  • Diversificação é essencial. Ela reduz riscos e ajuda a balancear sua rentabilidade.
  • Seu perfil de investidor faz diferença. Ele define o quanto você está disposto a correr riscos para alcançar seus objetivos.

Agora que você já sabe o básico, vamos entender como montar sua carteira de investimentos de forma inteligente.

Como montar uma carteira de investimentos?

Criar uma carteira eficiente exige conhecimento e estratégia. Veja como fazer isso em etapas práticas:

1. Descubra o seu perfil de investidor

Saber o seu nível de tolerância ao risco é o primeiro passo. Para isso, faça um teste de suitability — um formulário obrigatório disponível em todas as corretoras. Com ele, você descobrirá se é:

Conservador: prefere segurança e estabilidade, mesmo que a rentabilidade seja menor. Investe principalmente em títulos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.

Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno, aceitando riscos controlados. Sua carteira costuma combinar renda fixa e variável, em uma proporção menor.

Arrojado: prioriza alta rentabilidade e aceita maiores riscos. Sua carteira tem um peso maior em renda variável, como ações e fundos multimercado.

Faça agora o teste e descubra qual é o seu perfil de investidor!

2. Defina seus objetivos

Toda carteira de investimentos precisa estar adequada ao que se busca alcançar. 

Por exemplo, investir em renda variável de alto risco não é adequado para objetivos de curto prazo. Nesse caso, é pouco indicado arriscar, porque há pouco tempo para recuperar possíveis prejuízos.

Por isso, o perfil de investidor também pode mudar com o tempo, de acordo com os seus objetivos.

Curto prazo

Compreende os objetivos a serem atingidos no prazo de até 1 ano. Aqui, a prioridade é liquidez. Por exemplo, para formar uma reserva de emergência, títulos de renda fixa com liquidez diária, como Tesouro Selic e CDBs, e, no mercado internacional, títulos de curto prazo, como as Treasury Bills ou ETFs de renda fixa, são mais indicados.

Médio prazo

Abrange a conquista de objetivos de 1 a 5 anos. Parte dessa carteira pode ser voltada para um risco moderado. Ou seja, você pode ter alguns títulos mais voláteis e sem liquidez diária. No entanto, a reserva de emergência deve ser considerada, formada por títulos da renda fixa.

Longo prazo

Tem o foco no alcance de objetivos em um prazo superior a 5 anos. Aqui, a carteira de investimentos pode ser formada por ativos mais voláteis, já que possíveis perdas podem ser recuperadas. Além disso, é uma chance de obter um potencial de rentabilidade maior.

3. Crie uma estratégia de diversificação

A diversificação é a regra de ouro dos investimentos, pois reduz riscos e potencializa retornos. Considere incluir tanto ativos da renda fixa quanto da variável em sua carteira.

Além de combinar renda fixa e variável, considere diversificar geograficamente. Investimentos internacionais podem ser uma excelente forma de proteger seu patrimônio e aproveitar oportunidades em economias mais sólidas.

Por exemplo, investir em ativos em dólar ajuda a blindar sua carteira contra a volatilidade do real e protege contra a inflação. Plataformas como a Nomad facilitam o acesso a ativos internacionais, oferecendo uma proteção extra contra a volatilidade do mercado local. Assim, você pode diversificar sua carteira com confiança e segurança.

4. Escolha o risco que assumirá

O quanto você está disposto a arriscar? Essa decisão impacta diretamente a composição da sua carteira:

  • Baixo risco: ideal para proteger o patrimônio, com maior peso em renda fixa.
  • Médio risco: equilíbrio entre previsibilidade e retorno, com ativos diversificados.
  • Alto risco: foco em rentabilidade máxima, com maior exposição à renda variável.

Com todas essas dicas, tenha em mente que você precisará estudar bastante para descobrir quais são os melhores ativos para a sua carteira. Em muitos casos, vale a pena considerar uma assessoria de investimentos ou verificar as chamadas carteiras recomendadas.

Elas são criadas por especialistas de mercado e auxiliam os investidores a montarem seus portfólios de investimento. Você pode utilizá-las como base. De tempos em tempos, é necessário revisar e rebalancear, garantindo que a sua estratégia seja efetivamente colocada em prática.

5. Dica extra: rebalanceie sua carteira regularmente

Investir é um processo dinâmico. Ao longo do tempo, seus objetivos, perfil e até as condições de mercado podem mudar. Por isso, é fundamental revisar e rebalancear sua carteira periodicamente.

Por exemplo:

  • Ajuste os percentuais de renda fixa e variável conforme seus objetivos mudam.
  • Avalie a performance dos ativos e substitua os que não estão rendendo como esperado, além de resgatar ativos que tenham subido demais e passado da alocação ideal.
  • Reforce sua exposição a ativos internacionais para diversificar ainda mais.

Pronto para começar? O mundo dos investimentos está ao seu alcance. Com as ferramentas certas, você pode construir uma carteira forte e preparada para qualquer cenário econômico.

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