Conheça o Museu Britânico e confira como planejar a sua visita

Por:
Rogério Bertoldo
17/10/2024
|
Atualizado em
17/10/2024
15 min de leitura

A escolha de Londres como o próximo destino de viagem ao exterior vem acompanhada da  expectativa sobre o que fazer na capital inglesa. Entre os pontos turísticos que não podem faltar no seu roteiro está o Museu Britânico.

São quase 8 milhões de artefatos que contam histórias de épocas passadas e vivenciadas pela humanidade. Fundado em 1753, o museu é um dos mais antigos do mundo e conserva um vasto acervo com antiguidades chinesas, egípcias e muito mais.

Quer saber como chegar para conferir as principais exposições e atrativos do museu em Londres? Saiba neste conteúdo como comprar seu ingresso e aproveitar ao máximo sua visita!

Onde fica o Museu Britânico

O museu está localizado na Great Russell St, London WC1B 3DG, área de Bloomsbury.
Seu horário de funcionamento é das 10h às 17h, com última entrada às 16h45 e exceção às sextas-feiras em que o museu fica aberto até 20h30, com última entrada às 19h30.

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Como chegar no Museu Britânico

É muito fácil chegar ao museu, já que existem alternativas de transporte público que deixam muito próximo do local. A proximidade das várias estações de metrô permite um acesso rápido e econômico:

  • Estação Tottenham Court Road (servida pelas linhas Central e Northern);
  • Estação Holborn (servida pelas linhas Central e Piccadilly);
  • Estação Russell Square (servida pela linha Piccadilly).

Se preferir, muitas linhas de ônibus também param perto do Museu Britânico, partindo de diversos pontos da cidade. As ruas de Londres são sempre um convite para caminhar ao ar livre, logo, mesmo que você desça um pouco distante terá o privilégio de explorar a cidade a pé. 

Por fim, o táxi e transporte por aplicativo são também opções para quem vai ao museu e oferecem mais conforto e comodidade. A escolha depende do seu orçamento e tipo de viagem.

O que ver no Museu Britânico

Com um acervo tão grande e rico há muito para conferir no museu londrino, porém, algumas exposições e artes se destacam em meio a tantas possibilidades. Vale dizer que o patrimônio histórico guardado com tanto cuidado está separado pela região de origem dos artefatos. Assim, temos:

Egito Antigo

A maior coleção de antiguidades do Egito fora do Museu do Cairo está guardada em Londres, com objetos que remetem a cerca de 10 mil anos da cultura do vale do Nilo. São sete galerias permanentes, localizadas em salas do térreo e do andar superior, com itens como múmias e sarcófagos.

Grécia e Roma Antiga

As esculturas do Parthenon e os elementos do Mausoléu de Halicarnasso e do Templo de Ártemis em Éfeso (consideradas duas das Sete Maravilhas do Mundo Antigo) estão no Museu Britânico, além de pequenas peças originárias da Itália, Grécia, Chipre e do Império Romano.

Ásia

A cultura do continente asiático formada por Índia, China, Oriente Médio e Japão é representada por mais de 75 mil objetos do acervo, contando a história desde o período neolítico até os dias atuais.

Em destaque estão as esculturas do subcontinente indiano, objetos da China como antiguidades, pinturas, porcelanas, cerâmicas, além de uma importante coleção de obras de arte japonesa datadas de antes do século XX.

Europa

Distribuídas em duas salas do andar superior, as coleções europeias da pré-história ao presente com artigos originados de um sítio arqueológico, como o barco funerário de madeira contendo uma profusão de artefatos anglo-saxões encontrado em um cemitério dos séculos VI e VII d.C.

Oriente Médio

As esculturas e tesouros da Assíria, ocupam salas do térreo, com destaque para os baixo-relevos que mostram cenas de caçadas a leões, pertencente à maior coleção de antiguidades da Mesopotâmia do mundo fora do Iraque.

No andar superior, o mundo islâmico toma conta de duas salas com objetos da Mesopotâmia, Pérsia, Península Arábica, Anatólia, Cáucaso, partes da Ásia Central, Síria, Terra Santa, e outros lugares desde o período pré-histórico e do início do Islamismo no século VII.

África

São três galerias chamadas de Sainsbury African Galleries que reúnem 600 objetos da maior coleção permanente de cultura e arte africana do mundo. Em evidência estão as esculturas de bronze originadas do Benim, além da Cabeça de Ife, escultura de bronze da cabeça de um governante Yoruba.

Américas

Chegando às Américas, o acervo conta com peças dos séculos XIX e XX, incluindo representações das culturas Inca, Maia e Asteca. Uma sala é dedicada à América do Norte e outra, ao México, onde se pode ver uma bela escultura de serpente de duas cabeças feita em um mosaico de turquesa.

É permitido ficar dentro do museu durante todo o seu horário de funcionamento, portanto, é você quem determina seu tempo de visita. Para os mais apressados ou pouco amantes desse tipo de passeio, o museu vende um mapa de 2 libras, com indicação dos objetos mais icônicos.

Com tanta coisa para ver, talvez você fique perdido ao chegar no Museu Britânico sem saber ao certo o que visitar. Fizemos uma lista de principais atrativos, independentemente da sua origem:

  • Pedra de Roseta – importante artefato na decifração dos hieróglifos egípcios para melhor compreensão da antiga civilização do Egito;
  • Múmia de Katebet – múmia egípcia que vivem há milhares de anos no Antigo Egito;
  • Mármores do Parthenon – coleção de esculturas gregas que adornavam o templo Parthenon, localizado em Atenas;
  • Jogo de Xadrez de Lewis – conjunto de peças de xadrez de marfim, do século XII, encontrado na Ilha de Lewis, na Escócia;
  • Tesouro de Sutton Hoo – coleção de objetos anglo-saxões descobertos em Suffolk, Inglaterra, no século VII;
  • Moai da ilha de Páscoa – escultura de pedra chamada de Hoa Hakanania’a , “amigo roubado ou perdido” na língua rapanui, esculpida por volta do ano 1200 d.C, com 2,5 m de altura, pesando 4 toneladas.

Como comprar ingressos para o Museu Britânico

A entrada para o museu é gratuita, mas é preciso fazer um agendamento prévio no site oficial, garantir seu ingresso antecipado (há um número de visitantes limitado por dia) e assim evitar filas na entrada — todos os visitantes passam por revista de bolsas, mochilas, sendo proibido entrar com malas ou qualquer bolsa com rodas.

Mesmo sem precisar pagar para visitar o acervo, há um incentivo de doação a partir de £5 a título de ajuda para a preservação dos cerca de 2 milhões de anos de história do mundo.

Caso você opte por um combo de atrações em Londres ou por uma visita guiada, existem custos adicionais. Para exposições, exibições e eventos em formato itinerante pode ser que sejam cobradas taxas extras, o que é informado na geração do seu ingresso no site.

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Dicas para visitar o Museu Britânico

Todo ponto turístico e aberto ao público está sujeito a ter muitas pessoas, especialmente em Londres que está entre os melhores destinos da Europa. Portanto, como dica sugerimos planejar sua visita ao museu durante a semana ou pela manhã, que é mais vazio, permitindo tranquilidade para conferir as coleções e galerias.

Nas dependências do museu existem um café, um restaurante e uma pizzaria, além de lojas de souvenires, que você pode incluir no tour para diversificar o passeio do dia e não ficar focado apenas em arte.

O Museu Britânico é um lugar familiar, com um propósito histórico-cultural interessante para crianças, jovens, adultos e idosos.

A oportunidade de viajar para Londres e explorar tudo o que a charmosa capital oferece requer uma boa dose de planejamento. É preciso pensar em todos os detalhes e não só comprar a passagem aérea e aterrissar em um dos aeroportos londrinos.

Depois de escolher a data e pensar no roteiro, de acordo com os dias que pretende passar na Inglaterra, cuide dos aspectos burocráticos. É fundamental ter um seguro-viagem e um meio seguro de levar seu dinheiro, já que é possível sair do Brasil com apenas U$ 10 mil em espécie.

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