por
Paula Zogbi
2 min.
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Publicado em
15/1/2025
Se fosse preciso definir o mercado americano em 2024 em uma expressão, poderia ser: “rali de tudo”. As Bolsas bateram máximas, o Bitcoin decolou e a renda fixa apresentou ganhos na maioria dos vencimentos. Para 2025, a pergunta que fica é: pode durar mais?
Após toda a valorização de 2023 e 2024, o mais intuitivo é assumir uma desaceleração desse rali. Ao mesmo tempo, não faltam razões para manter o otimismo com o mercado americano, ainda que de forma mais cautelosa. O momentum segue forte e o futuro governo Trump tem prometido estímulos importantes para o mercado de capitais e até mesmo teses alternativas, como cripto. Os juros estão em trajetória de queda, o que estimula o crescimento e melhora a atratividade dos ativos de risco. A atividade se mantém saudável e a inflação continua rumando à meta, ainda que lentamente, no “pouso suave” da economia após a recuperação do baque da pandemia. Enquanto isso, na frente corporativa, a Inteligência Artificial promete ganhos de eficiência.
Entre os fatores de risco, além do valor de mercado elevado, se mantêm o cenário incerto na geopolítica e a deterioração da situação fiscal. O futuro governo traz propostas potencialmente inflacionárias, e anuncia medidas que gastam mais do que arrecadam, podendo limitar o ciclo de cortes da taxa de juros. Será importante que a administração pública mostre ao mercado que a responsabilidade fiscal faz parte dos planos.
Acreditamos que investir ou não no mercado americano não deveria ser uma dúvida em si: qualquer investidor brasileiro deveria ter uma parcela da carteira estruturalmente posicionada em ativos internacionais como forma de diversificação e proteção. O que muda é o formato de acordo com o perfil de cada um e o momento de mercado.
No relatório Onde Investir em 2025, discutimos algumas das principais teses de investimento para 2025, buscando ajudar você a navegar pelas oportunidades do maior mercado do mundo.
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Paula Zogbi
Gerente de Research e Head de conteúdo na Nomad, tem mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, foi head de conteúdo na XP, analista na Rico e jornalista na InfoMoney e EXAME. É graduada em jornalismo pela USP e tem certificação CNPI pela Apimec.
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